Seu pai era músico do teatro La Scala. Eugênia foi criada pelos avós e tinha pouco contato com os pais. Certa vez, sua mãe voltou de uma viagem sozinha, anunciando a morte do marido, de quem nunca mais voltará a ouvir falar: Eugênia Picco, Bem aventurada, Irmã religiosa (1867-1921), celebrada hoje, 07, roga por todos nós!

Eugênia Picco nasceu, em 8 de novembro de 1867, em Crescenzago, Milão, Itália Seu pai era músico do teatro La Scala. Eugênia foi criada pelos avós e tinha pouco contato com os pais. Certa vez, sua mãe voltou de uma viagem sozinha, anunciando a morte do marido, de quem nunca mais voltará a ouvir falar.

Obrigada a viver com a mãe e seu amante, cresceu num ambiente pouco religioso e convivendo com as aspirações mundanas da mãe, que a queria transformar numa famosa cantora. Rezava diariamente na basílica de Santo Ambrósio pedindo ajuda a Deus. Numa tarde de maio de 1886, sentiu na sua alma a vocação para a santidade e, a partir desse momento, caminhou sempre rumo à perfeição.

Fugiu de casa aos vinte anos para entrar na Congregação das Pequenas Filhas dos Sagrados Corações de Jesus e de Maria, onde foi recebida com compreensão e carinho pelo seu fundador, padre Agostinho Chieppi. Começou o noviciado em 1888 e, seis anos mais tarde, emitiu a profissão religiosa. Simples e humilde, fiel e generosa, entregou-se sem reservas às alunas do colégio, a quem ensinava música, canto e francês; às noviças, de quem foi mãe e mestra; às suas irmãs, como secretária-geral e conselheira. Em junho de 1911, foi eleita superiora-geral, cargo que ocupou até a morte.

Mulher corajosa e sábia, durante o seu governo contribuiu para a consolidação definitiva do instituto. Foi mãe para todos, especialmente para os pobres e marginalizados, a quem servia com generosidade incansável. A eucaristia foi seu grande amor, centro de piedade, alimento e alívio para os dias densos de oração e de cansaço.

De saúde frágil, consumada por uma tuberculose óssea, em 1919 sofreu a amputação da perna direita e, em 7 de setembro de 1921, morreu aceitando todos os padecimentos com paciência e amor.

“Como Jesus escolheu o pão, coisa tão comum, assim deve ser a minha vida, comum…acessível a todos  e, ao mesmo tempo, humilde e escondida, como o pão” – escreveu.

Depois da morte de Ir. Eugênia começou a difundir-se a sua fama de santidade, já aludida quando estava ainda em vida e devida, como afirmam os documentos ao fato que Ir. Eugênia era “vista por todos como exemplo de extraordinária virtude e como modelo de piedade, zelo, prudência, de espírito de sacrifício e de sabedoria”.
O processo de beatificação começou em setembro de 1945; no dia 08 de fevereiro de 1989 foi reconhecido o exercício heroico das virtudes e Ir. Eugêrnia Picco foi declarada venerável.

No dia 20 de dezembro de 1999 foi publicado o decreto sobre o milagre, assinado pelo Cardeal José Saraiva Martins, Prefeito para as causas dos santos. À sua intercessão foi atribuída pela Igreja Católica a cura prodigiosa de Camilo Taubingi Kimgombe, da diocese de Uvira (no então Zaire), ocorrida no dia 25 de agosto de 1992.

Eugenia Picco foi declarada beata por João Paulo ii no dia 17 de outubro de 2001, junto com outros sete veneráveis. É comemorada no dia 7 de setembro, data da sua morte.
Fonte: http://cccista.com.br/site/santo-do-dia-7-de-setembro/

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