“Quem perder a sua vida a salvará” – Santa Faustina Kowalska (1905-1938), religiosa Diário, § 1230

Encontrei este interessantíssimo  texto escrito por Santa Faustina Kowalska. Achei-o extraorinário por sua simplicidade e e profundidade teológica-espiritual. Vou rezá-lo mais vezes, meditá-lo, pois transmite o verdadeiro sentido da vida, o convívio eterno com Deus, o verdadeiro Esposo da alma. Partilho-o, aqui, abaixo, neste meu blog, com você, amigo e irmão.

Que a caminhada da nossa vida seja qualificada e fortalecida pela esperança. Não só a esperança do que virá depois da nossa morte. O Papa Francisco tem insistido que o cristão, discípulo de Jesus seja portador de esperança em todas as circunstância da vida pessoal e comunitária. Sem vivermos a anunciarmos esperança aqui e agora, dificilmente encontraremos o que nos espera depois.

Na Oração de São Francisco de Assis, com ele rezamos: “Onde houver desespero que eu leve a esperança”. E São Paulo Apóstolo nos anima a esse propósito : “E a esperança não engana, pois o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Rm 5,5).

Fiquemos com o belíssimo escrito de Santa Faustina:

Ó dia eterno, dia desejado,
Espero-te com nostalgia e impaciência
E em breve o amor rasgará os véus,
E Tu serás a minha salvação.

Ó mais lindo dia, momento incomparável
Em que pela primeira vez o meu Deus contemplarei,
Esposo da minha alma e Senhor dos senhores
Em que o medo não dominará a minha alma.

Dia soleníssimo, dia luminoso
Em que a alma verá a Deus em seu poder
Mergulhando inteira no seu amor
E saberá que já passaram as misérias do exílio.

Dia feliz, dia abençoado,
Em que o meu coração arderá num eterno amor
Pois já agora te pressinto, embora velado.
Na vida, na morte, Jesus sois meu encanto.

Dia com que toda a minha vida sonhei
Por Ti espero impaciente, ó meu Deus,
Pois que Tu és tudo o que eu desejo,
Tu és o Único no meu coração: tudo o resto nada vale.

Dia de delícias, de doçura infinita
Esposo meu e Deus de grande majestade
Sabereis que mais nada sacia um coração virginal
E sobre o teu doce coração reclino a cabeça.

 

Santa Faustina Kowalska (1905-1938), religiosa
Diário, § 1230

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