Na próxima sexta-feira, 13, celebraremos missa pela nossa querida irmã Mônica que, no dia 12 de janeiro, foi chamada para a eternidade. Desejamos oferecer o santo sacrifício do Senhor igualmente por todos nos familiares falecidos, como também por todos os mortos.
Nesse sentido, vale a pena lermos a resposta à pergunta, abaixo: Porque rezar pelas almas do purgatório? Leia e medite!
A tradição da Igreja exortou sempre a rezar pelos defuntos. O fundamento da oração de sufrágio encontra-se na comunhão do Corpo Místico. O Concílio Vaticano II recorda: «Tendo perfeito conhecimento desta comunhão de todo o Corpo Místico de Jesus Cristo, a Igreja terrestre, desde os primeiros tempos do Cristianismo, venerou com grande piedade a memória dos defuntos » (Lumen gentium, 50).
Por conseguinte, recomenda a visita aos cemitérios, o adorno dos sepulcros e os sufrágios, como testemunho de esperança confiante, apesar do sofrimento pela separação dos entes queridos. A morte não é a última palavra acerca do destino humano, porque ao homem foi reservada uma vida sem limites, que tem o seu cumprimento em Deus.
Por este motivo, evidencia o Concílio, «a fé, apoiada em argumentos sólidos, oferece uma resposta à sua ansiedade acerca do seu destino futuro, e dá-nos igualmente a possibilidade de uma comunhão em Cristo com os nossos irmãos queridos, arrebatados já pela morte, dando-nos a esperança de que eles encontraram a vida verdadeira junto de Deus» (Gaudium et spes, 18). vatican.va
O purgatório é um lugar de sofrimentos em que as almas se purificam, solvendo suas dívidas, antes de serem admitidas no céu, onde só entrará quem for puro. Sua existência se baseia no testemunho da Sagrada Escritura e da Tradição. Vários Concílios o definiram como dogma; Santos Padres e Doutores da Igreja o atestam a uma voz. Há uma prisão da qual não se sairá senão quando tiver pago o último centavo (Mt 5,26)).
A Igreja, querendo que não nos esqueçamos das almas, consagrou um dia inteiro todos os anos à oração pelos finados. Determinou que em todas as missas houvesse uma recomendação e um momento especial pelos mortos. Ela aprova, sustenta e estimula a caridade pelos falecidos.
Se cremos na vida eterna, cremos no purgatório. E se cremos no purgatório, oremos pelos mortos. O purgatório é terrível e bem longo para algumas almas, por isso devemos rezar muito pelas almas, socorrendo as almas, praticando a caridade em toda sua extensão. A devoção as almas do purgatório diz São Francisco de Sales encerra todas as obras de misericórdia, cuja prática, elevada ao sobrenatural nos há de merecer o céu.
A Santa Missa é o sacrifício de expiação por excelência. É a renovação do calvário, que salvou o gênero humano. A cada Missa, diz São Jerônimo, saem muitas almas do purgatório.
A Comunhão. A Eucaristia é um Sacramento de descanso e paz para os defuntos, diz Santo Ambrósio. E o mesmo afirmam São Cirilo e São João Crisóstomo. Procuremos fazer boas comunhões lembrando-nos que quanto melhor as fizermos tanto mais aliviaremos os mortos. O Papa Paulo V estimulou a prática das comunhões pelas almas padecentes.
São João Damasceno diz que há muito testemunho encontrado na vida dos Santos que provou claramente as vantagens da oração que se fazem pelos defuntos. Nossos sofrimentos junto a prece tem uma eficácia extraordinária para obter de Deus todas as graças. Aliviemos as almas do purgatório’, com tudo que nos mortifica. A Via Sacra é uma prática das mais ricas de piedade. O Rosário é a rainha das devoções indulgenciadas.
Santa Gertrudes afirmava que uma palavra dita do fundo do coração e animada de sólida devoção tem mais eficácia que grande número de orações, feitas com pouco fervor.
Mais uma forma de ajudar as almas é dar esmola ao pobre em sufrágio das almas benditas. As lágrimas que vossas esmolas enxugarem, o alívio que tiverdes dado aos que padecem fome, sede e frio, serão o alívio no purgatório para as almas sofredoras. É uma dupla caridade, socorrer os pobres por amor das almas. É dar duas vezes. Socorre os vivos e os mortos. – ultimasederradeirasgraças
fonte: CMES