Missa de trigésimo dia pelo meu falecido irmão Maximino

Neste dia 23 de março completam-se trinta dias do falecimento de meu irmão Maximino. Ainda permanece a dor da separação, sabendo que esta separação física é definitiva. Todos sentimos a perda de nossos entes queridos. Até Jesus chorou a morte do amigo Lázaro.  O apóstolo João, nessa passagem, observa que muitos observaram: “Vejam como ele o amava” (Jo 11,17-35)! Aí é muito claro que o choro não é desespero ou só tristeza, mas é amor, é dor pela perda.

Não queremos, porém, somente chorar. Já, no dia do sepultamento, minha cunhada/viúva pediu-me que rezasse Missa de Corpo Presente. Sinal de fé. Com os dois sobrinhos, fui  à paróquia próxima do cemitério, buscamos o que era necessário para a missa e a rezamos com todos os que lá estavam presentes. Realmente é o que  podemos fazer de melhor para uma pessoa que partiu deste mundo. Ainda mais o santo sacrifício da missa, este é a mais poderosa oração que podemos dirigir a eles. E tratando-se de uma pessoa da família, fazemo-lo ainda com mais amor e devoção.

Foi também o que fizemos na missa de sétimo dia. O pai, a mãe, a Mônica e eu viajamos até Florianópolis, onde morava o Maximino com sua família. Recebemos lá a ajuda da comunidade católica local, a acolhida fraterna do Frei Cássio, pároco da Paróquia da Trindade, no bairro Pantanal, próximo à Universidade Federal de Santa Catarina. Depois da missa fomos à casa da cunhada e dos sobrinhos. Um lanche reforçou as forças para a viagem. Na volta para casa enfrentamos  forte chuva. Chegamos em casa pelas 22h daquele dia inesquecível.

Depois, como esquecer a missa de sétimo dia também pela Rádio Arca da Aliança? Enviamos link da rádio para todos os membros da família, até para a tia Cremilda, na Guatemala. Mas nos estúdios da Rádio, estavam lá o pai, a mãe e a Mônica. Apesar da dificuldade de locomoção nas pernas, o pai subiu as longas escadarias para chegar ao local da missa. Soubemos que a família do Max acompanhou a missa, via internet, em Florianópolis

Hoje, 23 de março, vamos celebrar a missa de trigésimo dia. Será no Santuário de Nossa Senhora Aparecida por desejo da nossa mãe. As mães se entendem. Maria também perdeu seu filho e manteve-se de pé debaixo da cruz (Jo 18,25-27) – é São João que também observa isso.  Às 19h iniciaremos a missa, então, na Itoupava Norte, em Blumenau. Graças ao amigo Frei José Luiz, que até me confiou a presidência da celebração.

E no Domingo, já está tudo combinado, às 16h estaremos rezando a missa de trigésimo dia em Florianópolis, na mesma igreja da Trindade, com a cunhada/viúva, os três sobrinhos e as pessoas que eles convidaram. Será também um momento de estarmos em família, com a família do Maximino.

“Dai-lhes, Senhor, o descanso eterno – e a luz perpétua os ilumine! Amém!”

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