Maldita droga! Um filho alucinado executa pais, irmã e sobrinho!

Desde a noite de sexta-feira, o7 de dezembro, a cidade de Penha vive marcada por uma cena de horror: um filho drogado executou barbaramente seu pai, sua mãe, a irmã e o sobrinho. Veja a noticia, veicuada pelo Jornal de Santa Catarina: http://www.clicrbs.com.br/especial/sc/jsc/19,6,3977659,Homem-que-confessou-ter-matado-a-marteladas-os-pais-irmas-e-sobrinho-chegou-a-ir-ao-velorio-dos-familiares.html

Será difícil apagar-se da memória comunitária este lamentável acontecimento. Quanto mais para os familiares que ficaram vivos, uma família numerosa, de dez irmãos.

Uma tragédia dessas começa com a primeira experiência da drogadição e chega ao ponto da barbárie – não com estranhos, mas com a própria família, os pais, a irmã, o sobrinho!

Uma pequena centelha de ciúme da irmã parece ter sido a causa de tudo. Ciúmezinho queé frequente entre pessoas, entre familiares. Potenciado, porém, pelo efeito da drogadição, fica fora de qulaquer controle.

Há também a suspeita de que a ambição da herança dos pais tenha agravado o delírio do assassino. Como já tem ocorrido com outros fatos semelhentes, divulgados pela mídia.

No fundo, porém, a causa de tudo foi a tóxico-dependência, este mal que se alastra perigosa e ameaçadoramente.

Meu Deus, como dar um basta a este câncer social? Certamente com políticas públicas de prevenção. Certamente com casas terapêuticas e repressão. Medidas ainda muito acanhadas diante do tamanho do mal. É preciso, porém, avançar. É preciso não dar trégua à escalada da violência e da morte nesse campo do comportamento humano.

Com certeza, uma outra terapia mais profunda e certeira pode nos oferecer esperança. O Salmo 23 reza assim: “O Senhor é o meu pastor; por isso nada me faltará”. Quanto mais buscarmos o Senhor, sua palavra, seus mandamentos, sua luz, seu caminho, vamos nos enchendo de saúde, sabedoria, força e coragem contra os males que nos rodeiam, inclusive o mal da drogadição, de qualquer vício.

E esta é uma terapia que não custa nada, plenmente acessível a todos, sem distinção qualquer. Ela tem alcance individual, familiar e social. Deus, acolhido, obedecido e amado, é a maior força de vida, de cura e  salvação.

Próximos do Natal, vamos, nós, você e eu, carregar as dores dos irmãos e irmãs viciados, como Jesus, que carregou os nossos pecados e os redimiu sobre a cruz, enchendo-nos da esperança da ressurreição. Vamos, pela oração, amizade, de todos nos modos que nos sejam possíveis, nos solidarizar com esta família, atingida por tão grande dor, a perda de seus pais, e tão barbaramente!

Nossa oração chegue ao coração de Deus pelas quatro vítimas! Que descansem em paz! Que, lá, de junto de Deus, nos dêem forças e sabedoria para, mesmo em meio ao caos que vivemos, sejamos pequenas luzes de esperança, de fé e vida nova.

“Bem aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus” (Jesus, no sermão da montanha – Cf Mt 5,9)).

 

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