
Como é para você, viver o dia em que sua mãe aniversaria?
Se ela já está na eternidade, certamente o dia é de saudade. Mas, com certeza, também de gratidão e de oração. Às vezes pode ser até de perdão. Jamais, no entanto, de revolta, indiferença, ou pior: de vingança.
A experiência da minha vida fez-me ver muita coisa nesse sentido. E ainda penso que “não vi tudo”. As pessoas são diferentes umas das outras. Diferentes suas histórias. Diferentes portanto também suas atitudes com todos. Nesse “todos” estão as mães.
O desamor com as mães felizmente é ainda excessão à regra.
Minha mãe completa hoje 78 anos.
Nutro um grande respeito e uma enorme gratidão com aquela, da qual Deus se serviu para privilegiar-me com o dom da existência.
O que é não existir? Pergunta filosófica que nos remete ao conceito de nada.
Existir é experimentar o amor, é conhecer a Deus, conhecer a família, os amigos, o mundo. É establelecer relacionamentos nessas diversas escalas.
Ainda que a vida nos apresente a dor, o sofrimento, a frustração, a busca incessante e cansativa; a morte, enfim! Mesmo assim, a vida é dom inestimável.
Assim sendo, a gratidão pelas nossas mães expressa o sentimento de quem está feliz por viver. E no meu caso, agradeço a Deus porque me deu uma mãe quase parecida com a sua: lutadora, cheia de fé, carinhosa com todos os seus filhos; sofrida igualmente, mas superando sempre tudo o que é negativo em sua vida!
Minha mãe não vai dormir sem ler a Palavra de Deus, sem rezar. Bastaria dizer somente isso dela para se ter uma idéia da sua vida com Deus, na sua luz, na sua graça e misericóridia. Não tenho dúvidas que aí reside o segredo do seu estar sempre de pé, perseverante na fé, na esperança e na caridade.
Gostaria que todas as mães fossem assim. Gostaria que todos os filhos e filhas devotassem a suas mães a mesma gratidão e o mesmo amor.
Parabéns, mamãe. Sou feliz em poder te abraçar hoje e te dizer: obrigado!