Dois símbolos do Jubileu dos 25 anos da Diocese de Blumenau

Crédito da imagem: Jaime Batista da Silva
Crédito da imagem: Jaime Batista da Silva
Crédito da imagem: Jaime Batista da Silva

A comissão de preparação e animação do jubileu de prata de instalação da Diocese de Blumenau, cuja presidência cabe a Dom Rafael Biernaski, respectivo bispo diocesano, determinou dois símbolos representativos do evento. São eles: ícone com a imagem de São Paulo Apóstolo, Padroeiro da Diocese, e bonito Círio. Os dois eloquentes símbolos foram multiplicados e distribuídos para todas as paróquias.

A palavra ícone procede do idioma grego e significa exatamente imagem ou pintura. Mas não qualquer imagem ou qualquer pintura. Uma das primeiras pinturas que mereceu a qualificação de ícone foi a pintura da Virgem Maria, atribuída ao evangelista São Lucas. O quadro de São Paulo, representativo do nosso jubileu, inclui-se perfeitamente nessa elevada qualificação. Além disso, o Apóstolo Paulo foi escolhido como modelo e intercessor da primeira igreja construída no centro de Blumenau nos inícios da colonização dessas terras. Assim, foi referência de fé, coragem, união dos blumenauenses e vizinhos no decorrer de toda a sua história.

Pode-se dizer ainda que ele se tornou o pai de inúmeras paróquias e comunidades nascidas ao seu redor, notadamente as que hoje formam a Diocese de Blumenau. Como reza o hino dessa diocese jubilar, é uníssona a prece de todos os diocesanos e diocesanas, igualmente envolvidos na grande comemoração: “Padroeiro, Apóstolo Paulo, do Evangelho fiel pregador, intercede por nós junto a Cristo que tenhamos tua força e vigor”.

O círio, grande vela que evoca o Cristo Ressuscitado, também foi escolhido como vigoroso símbolo do mesmo jubileu diocesano. Figurando também nas paróquias e comunidades, recorda fortemente a palavra do Senhor, dita justamente no contexto da última ceia : “Tende fé, eu venci o mundo” (Jo 26,33). Como, em decorrência, não fazer memória dos evangelizadores de ontem. Com abnegação e fidelidade, anunciaram o Cristo morto e resssciado nessas terras. Como também os evangelizadores e evangelizadoras de hoje, convida insistentemente à mesma audácia, fidelidade e perseverança na missão.

 

Texto: Pe. Raul Kestring

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